presidente, Donald Trump, discursou para uma multidão de apoiadores em Washington, onde novamente disse que as eleições presidenciais foram fraudadas. Ele defendeu a novas eleições em alguns estados. Além disso, pediu para o vice, Mike Pence, bloquear a certificação do resultado da eleição presidencial, mas Pence se negou. No Twitter, Trump se voltou contra o próprio vice: “Não teve coragem de fazer o que deveria fazer para proteger o país e a constituição”.
Durante a invasão. O democrata Joe Biden apelou o atual presidente pedisse o fim dos protestos e classificou os manifestantes como extremistas. Trump voltou a alegar fraude eleitoral, mas pediu para os apoiadores se retirarem. Nesse meio tempo, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, decretou toque de recolher de 12 horas e a Guarda Nacional foi acionada.
Após a invasão. Os manifestantes permaneceram em frente ao Capitólio, depois de o prédio ser esvaziado. Até mesmo o Twitter entrou na polêmica e bloqueou a conta de Trump por 12 horas após uma série de publicações em que o presidente alega fraude eleitoral. Mesmo com o clima pesado, a presidente da Câmara dos Deputados americana, Nancy Pelosi, convocou a retomada da sessão.
VEJA TAMBÉM:
Reunião e pronunciamento. O presidente Jair Bolsonaro realizou a primeira reunião ministerial do ano para tratar do plano de vacinação contra o coronavírus. Antes, Bolsonaro disse que a compra de seringas ficaria suspensa até os preços voltarem à normalidade e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explicou aos colegas por que comprou apenas 2,5% das seringas e agulhas previstas em licitação. Contudo, à noite, o ministro fez um pronunciamento em que garantiu que o Brasil tem 60 milhões desses insumos para iniciar a imunização em janeiro, além de 354 milhões de vacinas asseguradas.
Uso emergencial. Após se reunir com representantes da Fiocruz e da AstraZeneca, o governador do Piauí e coordenador do tema da vacina no Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT), afirmou que a Fiocruz pedirá o uso emergencial da vacina de Oxford contra a Covid-19 até sexta-feira (8). Já o governador João Doria (PSDB) apresentou a prefeitos um plano de vacinação próprio de São Paulo, com início dia 25 de janeiro.
Atualização. O Brasil pode registrar 200 mil mortes por Covid-19 nesta quinta-feira (7), caso sejam confirmadas pouco mais de mil mortes em 24 horas. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o país alcançou 7.873.830 casos da doença, com 198.974 óbitos. Em 24 horas, foram registrados 63.430 novos diagnósticos positivos e 1.242 falecimentos. Ao todo, são 7.036.530 considerados recuperados e 638.326 seguem em acompanhamento.
Eleição da Câmara. Correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, Rodolfo Costa apurou bastidores da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, que opõe Arthur Lira (PP-AL), integrante do Centrão aliado pelo governo Bolsonaro, e Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia. Como a votação é secreta, já há quem ita que Baleia pode ser “traído”, apesar de teoricamente ter o maior bloco de apoio. Mais precisamente, entre 67 e 107 parlamentares podem “virar a casaca”. Confira quem apoia oficialmente cada um dos dois candidatos e, na matemática da traição, quem está na frente.
Inflação. A energia elétrica já ficou mais cara. Os preços dos alimentos, também. Agora há previsão de reajustes em planos de saúde, mensalidades escolares e tarifas públicas, como água, transporte público e, possivelmente, um novo aumento na energia. De quanto serão esses aumentos? Confira detalhes na reportagem de Fernanda Trisotto. A Petrobras já confirmou que o gás GLP sobe já nesta quinta.
As últimas de nossos colunistas. A jornalista Madeleine Lacsko revela um sindicato inusitado: em pleno Google, enquanto Rodrigo Constantino faz um alerta de cuidado com os “democratas”. Já o economista Pedro Menezes explica a fundo o verdadeiro liberalismo entre a esquerda e a direita. O cronista Paulo Polzonoff comenta como a paranoia da Covid-19 apaga biografias e as reduz a ideologias e a doutora em Filosofia Bruna Frascolla destaca que nunca tinha visto discriminação antissemita até esta semana.
Derrotas à vista? Para este ano, o “pacote de maldades” já está sendo preparado. Uma reportagem da Gazeta do Povo mostrou três assuntos que devem entrar na pauta de Câmara e Senado e que, se aprovados, tornarão ainda mais fácil a vida de quem se dedica a desviar dinheiro público, e mais difícil a já árdua tarefa daqueles que tentam investigar e punir tais crimes. Tema para nosso novo editorial: 2021 será mais um ano de derrotas no combate à corrupção?
Todo o histórico da atual legislatura nos projetos sobre corrupção mostra que a renovação parlamentar de 2018 não foi ampla o suficiente para impedir aquilo que os protagonistas da Operação Lava Jato afirmavam quase que desde o início das investigações que revelaram o esquema do petrolão. Os políticos corruptos não assistiriam a tudo aquilo sem reagir, e o fariam usando as ferramentas que têm à mão: a aprovação de leis que tornariam impossível uma repetição da limpeza que a Lava Jato vinha promovendo.
Férias na pandemia. Quem por aí está com as férias ou programadas ou já começou o período de descanso? Com a pandemia, ela pode ser diferente, sem grandes viagens ou visitas. Mas é possível aproveitar. Repórter da Equipe Sempre Família, Lucian Haro apresenta 10 os para superar a exaustão mental e ter férias reparadoras.
Tenha um ótimo dia!